19 de abril de 2014

A Lenda da Phoenix


A Phoenix, Fênix ou Phoinix (grego) é a lendária ave que ateia fogo em si mesma quando descobre que está para morrer. Ela povoou o imaginário mitológico das antigas civilizações egípcia e grega.

A lenda diz que a primeira Phoenix surgiu de uma centelha que o deus Ra soprou sobre a face da Terra, representando o Fogo Sagrado da Criação.

Segundo a lenda, seu habitat é entre os desertos da Arábia, entre as ervas e temperos aromáticos. Ela vive por volta de 500 anos e após esse período procura uma árvore solitária e, no alto de sua copa, faz seu ninho com canela, olíbano (uma espécie de goma-resina, encontrado na África e na Índia; especiaria muito utilizada na Antiguidade para se fazer incenso) e mirra (espécie de arbusto encontrado em regiões desérticas, especialmente na África e no Oriente Médio).

Ela, então, ateia-se fogo e de suas cinzas surge um pequeno ovo vermelho de onde nasce uma outra Phoenix, mais forte e mais bonita. Ela representa a imortalidade do ser, o poder de mudança, de consciência de si mesmo. Pode ser vista, também, como um modelo de perfeição ou de beleza absoluta.

Na mitologia egípcia a Phoenix é reverenciada como a personificação do deus Ra (deus do sol). Existe somente uma da espécie e é por isso que o deus Ra jurou que enquanto a Phoenix renascer das cinzas, a esperança, no mundo, nunca morrerá. Portanto, a Phoenix representa a depuração da alma.

Segundo a lenda, o tamanho da ave assemelha-se ao da águia. Tem olhos brilhantes como as cores das estrelas. Sua plumagem é dourada no pescoço e no papo; púrpura no restante do corpo; possui uma crista formada por penas finíssimas e delicadas, sendo sua calda constituída por penas longas e suaves, nas cores branca e vermelha.

Na mitologia oriental também existe uma Phoenix que simboliza a felicidade, a virtude e a inteligência. A sua plumagem é feita das sete cores sagradas para os orientais: as cores do arco-íris. Que tal nos vestirmos de Phoenix e renascermos a cada passagem de nossas vidas visando o aperfeiçoamento moral? Certamente um belo convite.




Por: Hellen Katiuscia de Sá

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