A impontualidade
no Brasil é cultural. Está impregnada em todas as áreas, em todos os níveis.
Pensando alto
aqui, me questiono até onde essa falta de compromisso com os compromissos nos
leva e nos levará? Os pequenos atrasos do dia-a-dia são exclusivamente pequenos
atrasos ou o início de uma grande onda de lama tóxica que arrebata tudo e todos
por onde passa? Para ponderar.
Convém lembrar que
pontualidade não é favor. Controlar o próprio tempo é uma responsabilidade,
entre tantas que permeiam nosso dia. Com a diferença que esta, quase sempre,
envolve terceiros. Ser pontual, sendo assim, demonstra respeito para com o
outro.
Numa rotina
caótica como a nossa, com dezenas de microcompromissos diários e centenas de
e-mails para ler na semana, quem controla seus horários com rigor e consegue
estar na hora marcada em locais previamente estabelecidos agrega valor a sua
imagem, lustra o seu nome e a sua marca.
O atraso
compulsivo como regra, por sua vez, demonstra exatamente o contrário: a imagem
de uma pessoa muitas vezes atrapalhada, que tem dificuldades em cumprir o que
promete, refém até dos pequenos obstáculos. No campo profissional, quem se
mostra incapaz de gerenciar o próprio tempo, em certos casos, perde até a
oportunidade de gerir equipes e projetos maiores.
Chega a ser
notável a criatividade daqueles que arrumam tantas desculpas por não comunicar
atrasos num mundo interconectado por WhatsApp, FaceTime, Skype, Facebook, SMS e
o velho telefone.
Criar um networking consistente,
que impulsiona carreiras e negócios, passa primeiro por confiança e
credibilidade. E estas não se compram. Se conquistam com comprometimento,
excelência e respeito.”
Texto escrito por Marc Tawil
Aqueles que explicam
porque não fazem, irão dar lugar aqueles que fazem. (Ivan Maia)
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